O candidato do PS à Junta da Gafanha da Nazaré diz que os poderes autárquicos devem apostar na via diplomática para debater com a administração portuária a questão do ambiente e da qualidade do ar a propósito das queixas sobre o manuseamento de pet coke.

Modesto Santos diz que o Porto de Aveiro merece esse benefício da dúvida. Mas diz que os autarcas eleitos não podem deixar cair a questão no esquecimento e se o diálogo não resultar devem mesmo assumir uma atitude mais forte.

“Pode chegar a esse ponto como impossibilidade de diálogo ou incapacidade de nos ouvirem mas penso que o porto de Aveiro tem sido pessoa de bem na relação com a Gafanha da Nazaré. Enquanto a postura fora essa há um voto de confiança mas não passando o apagador sobre a questão que é importante. Tenho ouvido falar em riscos cancerígenos sérios. Temos uma responsabilidade para com a povoação”.

Entrevistado no programa “Conversas” o candidato derrotado assumiu que é necessário estudar a qualidade do ar e seguir uma estratégia preventiva.

“Temos que ir mais por um nível preventivo para evitar situações perigosas. Se as regras de tratamento do produto forem observadas, há garantias suficiente de que não haverá risco para a saúde? Estão a ser seguidas todas as regras de manuseamento do produto? Se sim, muito bem. De outra forma, o que é necessário para essas regras sejam observadas? É uma questão que tem que ser assumida e tratada”, afirma Modesto Santos em entrevista ao programa “Conversas”.